Presidente eleito do Paraguai rejeita voltar a Mercosul liderado por Caracas via @Reinaldo_Cruz

O Presidente eleito do Paraguai se mostra insatisfeito
O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, rejeitou nesta sexta-feira se reintegrar ao Mercosul em agosto, sob a alegação de que a entrega da presidência rotativa do bloco à Venezuela contraria tratados internacionais firmados pelos sócios fundadores - além do Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai.

A Venezuela ingressou no Mercosul após a suspensão de Assunção, causada pela destituição sumária do então presidente Fernando Lugo, em junho de 2012.

"As características jurídicas do ingresso de Venezuela como membro pleno do Mercosul não correspondem às normas legais", afirmou Cartes, num comunicado.

A resposta paraguaia se deu logo depois de o líder venezuelano, Nicolás Maduro, tornar-se presidente do Mercosul e anunciar o retorno dos paraguaios para 15 de agosto.

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, tinha afirmado pouco antes que Maduro contava "com o apoio" do Brasil e dos sócios do Mercosul para enfrentar "a empreitada" que o bloco tem pela frente nos próximos seis meses.

Entre esses desafios, estão a resposta às denúncias de espionagem dos países da região por parte dos EUA e a volta do Paraguai.

Antes do anúncio do paraguaio, Dilma afirmara que os presidentes do Mercosul estariam presentes na posse de Cartes, em agosto.

Leia mais: Presidente eleito do Paraguai rejeita voltar a Mercosul liderado por Caracas - internacional - geral - Estadão

Comentários

Agência Brasil